sábado, 27 de dezembro de 2008

O Dream Team do Bike17Eco em Futebol- o Fute17Eco


***Penso que era já a altura de divulgar no nosso blog o perfil da nossa equipa de futebol de cinco, com renome internacional, quase já conhecida em Portugal…., composta por vários jogadores de calibre mundial e que actuam nas horas vagas nos melhores campeonatos da Europa, nomeadamente no Liechtenstein, na Moldávia e nas Ilhas Faroe.
***Orientada pelo famigerado Treinador conhecido no meio futebolístico por Special Tho, como alguém um dia escreveu!!!!, o Coach Fuzaze, que foi recrutado ao Inter de Milão numa transferência milionária, perito em ler o jogo sem nunca perder a paciência com os seus jogadores e em assinar contratos de presença com organizadores de torneios em que participamos, conseguiu reunir a nata da 17ª Esquadra para formar este dream team.
***Faço então uma sucinta apresentação das vedetas, isto claro após vários meses de negociação com os empresários destes atletas para obter os direitos desta crónica, o que não foi nada fácil:
- Sousa, o Capitão, jogador fulcral em campo, sobretudo em tentar que o Macieira, o Vieirinha e o Pinto não se peguem à pancada entre eles a cada jogo, bem como em suster os ímpetos destruidores de canelas alheias pelo Mouteira e Alves, nos últimos tempos as bolas parecem que têm picos e não querem nada com ele;
-Fonseca, Guarda-Redes, conhecido como Cotunho, especialista em defender bolas impossíveis de forma ainda mais impossível, encontra-se actualmente à espera de peças novas para vários sítios do corpo que devem vir da Alemanha, o facto de pertencer ao grupo do Mouteira levanta várias questões sobra sua condição física actual; -Manuel Almeida, Guarda-Redes, disputa sempre o lugar de titular com o Fonseca, especialista em chegar a horas aos treinos da equipa, só que costuma andar pelo horário dos Açores, nomeadamente do Pico -Mouteira, o veterano da equipa, atacado já pelo caruncho da idade, jogador preponderante na transição defesa –ataque, graças á sua velocidade de ponta, cava sempre grandes buracos no sítio onde aguarda a bola, para os adversários caírem nestes, ficando em posição de vantagem. Faz-se sempre acompanhar nos treinos por uma rapariga paparazzi para publicações futuras em revistas cor de rosa; -Macieira, o carregador de piano, jogador de espírito colectivo, está sempre disposto a abdicar da posse da bola a favor de um colega, joga sempre de cabeça levantada até porque quer ver se o Vieirinha ou o Pinto estão a meter água;
-Pinto, central de marcação, jogador impiedoso na marcação individual ao adversário, sobretudo quando ele não está lá, está em grande forma física, costuma fazer um ou até dois piques por jogo, entende-se na perfeição na leitura do jogo com o Macieira e o Vieirinha;-Amorim, jogador polivalente, desde que comprou umas sapatilhas a condizer com o equipamento, parece que ganhou outra vida e está em grande forma, dizem que tem uma relação privilegiada com o Coach e que isso lhe dá muitas vezes a titularidade... más linguas; -Vieirinha, o creativo do team, jogador calmo e tecnicamente dotado, já tem as sapatilhas em forma de bico devido aos constantes remates à baliza, costuma seguir todas as movimentações do Pinto e Macieira para, à mínima hipótese, lhes dar cabo da cabeça, já cresceu alguma coisa influência da sua popa;-Rui Almeida, o esquerdino nato, quase parecido com o Futre, não tem feito uma época regular pois a Juventus não lhe facilita a vida na sua disponibilidade mas tem conseguido deixar a sua marca na equipa, sobretudo nos remates para a bancada e holofotes do indoor na Maia;-Alves, o tanque demolidor, jogador ponta quieta, é temido pelas defesas adversárias em virtude de não distinguir a bola das canelas, tem estado cheio de bolor no joelho, influência quiçá de ter pertencido ao Grupo do Mouteira e Fonseca;-Assunção, conhecido como Berdadeiro, jogador imparável nos primeiros cinco minutos, altura em que prefere descansar para não sujar e suar a camisola, também não tem sido regular esta época, pensa-se que acabou de se desgraçar recentemente ao aderir ao matrimónio...;-Vingada, o One Man show do team, joga bem com os dois pés e ainda tem o terceiro de reserva se for preciso, consegue dar saltos impossíveis para chegar à bola, não tem sido muito regular pois é muito requisitado por outras equipas;-Paulo Almeida e Hugo Dias, jogadores promessas, que dizem que vêm ao jogos e vêm mesmo, estão ambos a recuperar e a fazer fisioterapia nos estaleiros dos Soares da Costa, sendo de esperar uma época de 2009 em grande por parte deles; -João, reforço de inverno, jogador profissional a militar nos escalões da 3ª Divisão Portuguesa, veio estagiar no seio do nosso grupo para aprender tudo aquilo que não se deve fazer num jogo de futebol, ficando bastante elucidado, o facto de ser futuro genro do Coach também não abonou nada em seu favor.
***Caros amigos, assim ficou uma breve apresentação destes majestosos atletas, cujo palmarés abundante nem me atrevaria a mencionar aqui, sendo de esperar mais estórias futuras por estas bandas. Bem hajam.
Ass: O Capitão.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

BIKE17ECO, vence o 2.º Trilhos Serra da Nora

Trepador, atleta do Bike17eco vence a 2.º Trilhos Serra da Nora.

Finalmente um atleta do bike17eco chega em primeiro ao final duma prova.


O 2.º Trilhos Serra da Nora, teve início junto ao mesmo restaurante onde jantamos na primeira noite da viagem a Santiago de Compostela, (o mundo é mesmo pequeno).

Os atletas, entre os quais a representação BIKE17ECO, Sousa "Trepador", Pimenta "Saca Saca" e Pedro "Trilhos, arrancaram, para os primeiros kms de “aquecimento” passando pela ciclovia de Ponte de Lima, já nossa conhecida, e por muita, muita, muita lama, para sujar as bikes.

Com o inicio da principal subida, alguns dos participantes começaram a aperceber-se que já estávamos há muito tempo a andar literalmente com as bikes às costas, o que não seria normal, veio-se a descobrir que alguém alterou a sinalização (provavelmente os caçadores que por lá andavam, OUTRA VEZ OS CAÇADORES!), desviando a rota por um caminho de cabras, que até apeado era difícil subir, mas como o objectivo era atingir o topo daquele monte, por aquele caminho ou por outro, como íamos a subir estávamos a seguir a direcção certa. Foram cerca de 40 minutos sem montar na bike, e chegando mesmo a ter que a carregar às costas pois o trilho era mesmo mau.
Quando cheguei ao topo do trilho, reencontrando novamente o percurso original, fiquei a aguardar pelos meus 2 companheiros mas como alguns dos participantes foram avisados a tempo, do erro de percurso, ainda voltaram para trás e seguiram pelo trajecto original, começando aqui a desorientação total entre os participantes do bike17eco, nesta altura eu já não sabia se estava mais á frente como quando iniciei o caminho de cabras, ou mais atrás, pelo que tive de ligar ao Trepador, para saber se deveria esperar ou acelerar para os encontrar, para meu espanto fui informado que o Pimenta esperava por mim no topo e que o Trepador já estava a chegar ao fim. “??!?!?!?”

Afinal o homem que apanha boleia de tractores, também apanha boleia de jipes de apoio, e lá foi o Trepador sentadinho no Jipe até ao final.

Eu como fui informado que o Pimenta estava á minha frente, lá fui a dar gás, quase nem parei para comer no reforço, na tentativa de o apanhar. Depois de algumas quedas e um furo, lá cheguei ao fim e vejo o Trepador sentadinho e de banho tomado, dentro de seu carro e que o Pimenta afinal ainda não tinha chegado, (afinal podia ter parado para comer e beber pois até vinho do Porto havia no reforço e nem o provei com a pressa).
Para terminar em beleza, foi ver a cara do Pimenta, (40 minutos depois) quando chegou e viu o Trepador, (que julgava ele ainda estava para trás) sentadinho no carro à espera dele, -“Já chegaste!!?”

“À e tal, não me estava a sentir bem, tive que vir no jipe”
- só desculpas, quanto a mim o problema foi a lama que já lhe estava a sujar a bike.

Resumindo e concluindo o que interessa é que o primeiro a chegar ao fim e a ir tomar banho é do Bike17eco, (ninguém falou em não se puder apanhar boleia, afinal o jipe até pertencia á organização).




Pedro "Trilhos"

domingo, 9 de novembro de 2008

Cumpram o Código da Estrada e cuidado com os caçadores.

Trepador, Saca Saca, e Trilhos, juntaram-se lá para os lados de Paço de Sousa aos colegas do Ecobike e Sprint Veloce Team, para fazer os 65 Km da Maratona BTT, Terras do Egas, já com promessas da dureza do percurso, 1553 metros de acumulado, 23 Km a subir, todos sabiam que ia ser duro, principalmente devido à falta de treino.

Com a presença especial do ecobike Gigantones, saído de uma paragem prolongada devido a lesão, lá nos juntamos na partida onde, como de costume neste tipo de eventos, foi feito o briefing por um dos responsáveis da prova, via sistema de som, até aqui tudo normal, “cumpram as regras do Código da Estrada, pedalem em segurança, e… CUIDADO COM OS CAÇADORES”, - o quê?!!!! , mas não deviam ser eles a ter cuidado connosco.

Bem lá arrancamos, todos juntos, até as habituais quebras uns mais para a frente outros mais para trás, mas lá fomos indo.

A certa altura comecei a ouvir os disparos das caçadeiras, a minha primeira ideia foi “lá foi mais um ciclista”, e a cada disparo pensava sempre no mesmo, “lá foi mais outro”, “estou-me a aproximar, a seguir sou eu”.
Mas lá foram os ciclistas passando, uns mais a medo outros mais à vontade, por entre vários cães de caça que apareciam vindos do meio do mato, e pelos caçadores que continuavam aos tiros mesmo com os atletas a passar por aqueles lados, enfim…

Desenrolando-se por paisagens bem bonitas já com os tons do Outono, ( pelos menos aquelas em que consegui levantar a cabeça para olhar), o percurso passou por diversas ruínas e aldeias rústicas em xisto, encontrando-se relativamente bem sinalizado, o que não chegou para evitar alguns enganos, (é o que faz ir atrás do Marito).
A vingança do Valente sobre o Gigantones (embora não tenha participado), cumpriu-se finalmente, pois ninguém esperou pelo rançoso que acabou por chegar quase em último, queixando-se da lesão no pulso e das “cabras” (parece que em Portalegre foi ao contrário, Valente estás vingado) -“Agora sei o que o Valente sentiu em Portalegre”, foi o desabafo do Gigantones.

Todos chegaram ao final, já com as “cabras” a instalar-se, devido à falta de treino, aliada à dureza de percurso, começando aqui o pior da organização, primeiro já não aceitaram os tempos de chegado dos últimos, (se calhar não têm o mesmo direito), depois acabou a comida, (mais uma vez se calhar também não tinham direito a comer), nesta fase a organização esteve francamente mal, não é só receber o dinheiro das inscrições e depois abandonar os atletas pura e simplesmente.
Pelo menos o pessoal das moto4, ficou até ao fim, acompanhando o final da prova.
PS: “Obrigado” ao tipo da Casa da RTP, pois cumpriu com o “combinado” e mandou com o Vitokourov ao chão, e pirou-se, deixando o ecobike sozinho no chão, mas vamos ter que arranjar outra táctica pois mesmo assim não deu para chegar à frente dele.
Pedro "Trilhos"

sábado, 8 de novembro de 2008

BTT Terras do Egas


Fica aqui um cheirinho do percurso desta prova marcada para dia 9NOV em Penafiel, maratona em que o Trilhos, Trepador e Saca-Saca vão representar o Bike17Eco.

Onde se dará o ataque surpresa do Trepador?????



sexta-feira, 31 de outubro de 2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Casaco de Inverno

Os interessados em adquirir um casaco de ciclismo da nossa equipa, para o Inverno, devem manifestar essa vontade.

Já estão disponiveis vários tamanhos para prova.








Para mais informações contactar:


Sousa O Trepador, ou

Ni Amorim



Prazo até ao fim do mês de Outubro. (fechado)

sábado, 11 de outubro de 2008

BIKE17ECO, na 2.ª Grande Maratona BTT Cidade da Póvoa de Varzim

Cedo fora da caminha: Ponto de encontro as 06h40, pão quente Stª António, perto da casa do Trepador, onde Sérgio, Trilhos e Pimenta se juntaram a este para o pequeno almoço, 1ª etapa em direcção á Maratona de 80 kms da Póvoa de Varzim, com dificuldades acrescidas devido ao caruncho dos intervenientes.
Chegados ao local de partida e meta, junto da Praça de Touros (local mais apetecível pois era o do tacho), Piscina (banhos), Estádio Municipal do Varzim, etc.. existindo amplos parques de estacionamento para todos os gostos e feitios.
Pouco depois também chegavam os nossos amigos da EIC, juntando novamente o BIKE17ECO com a SPRINT VELOCE TEAM e a ECOBIKE, com atletas de renome internacional e rural, pelo que nos deslocamos todos para o controlo individual zero, com o início da prova marcado para as 09H30.
Depois da partida, em que devido ao n.º elevado de participantes começaram os já habituais engarrafamentos, ultrapassagens à Fangio*, etc..., percorremos a principal Avenida da marginal para sair em direcção à A28 pela estrada, existindo depois um desvio para entramos num piso de terra bastante rápido com passagem pela ciclovia até Balazar o que deu para fazer um bom aquecimento de pernas; uns mais devagar, outros com mais pedalada, começaram algumas dificuldades em trilhos mais técnicos e picadas curtas mas acentuadas, sendo que o aglomerado de betetistas em nada facilita a tarefa dos mesmos mas lá conseguimos chegar juntos (o pessoal da EIC nesta altura já ia mais à frente) ao 1º abastecimento da prova marcando os 25 kms.
Retomamos o nosso caminho e enquanto decorriam os kms as dificuldades aumentavam, o Trilhos já se encontrava mais à frente (deu inicio também a uma nova modalidade de ataque, como resposta ao Pimenta, que é a seguinte: “ah e tal, não podia das minhas costas e tinha de acabar rápido e também não podia deixar o Vitokourov e Marito escapar-me”, pelo que nunca mais lhe pusemos as vistas em cima ), eu, o Trepador e o Pimenta mantivemo-nos juntos até ao 2º abastecimento, aos 50 kms, altura em que minhas pernas e as do Pimenta acusaram o esforço, e começaram as “cabras”, já pareciam pedalar mais para trás do que para a frente. Também neste abastecimento, encontrava-se o Calheiros a repousar juntamente com o Rocha. Nessa altura, o Trepador seguiu o seu destino tentando alcançar o Trilhos e o pessoal da EIC, eu fiquei na companhia do Pimenta no intuito de conseguir acabar a prova, o que veio a acontecer, com grande sacrifício e passado 7 horas, altura em que me atirei literalmente para o soalho e só quis repousar alguns minutos e pôr as ideias em dia...
As notícias são como o vento, soube-se de uma queda colectiva na meta, protagonizada pelos artistas da fuga, com colaboração especial do Trilhos, Vitokourov e Márito, o que deu para dar alguma animação à prova, (pelo menos a quem via).
Posso dizer que me dou como satisfeito com a minha primeira participação e de ter conseguido, com muito suor e sofrimento, ter chegado ao fim, sabendo também, que havia mais pessoal atrás de mim ainda por chegar.
Era a alturinha do grande banho e da bóia, o que estava mesmo a precisar. Valeu a pena e venha outra.


Sérgio


*Juan Manuel Fangio "El Chueco" (O Manco) (1911 – 1995)
Automobilista Argentino único piloto da história da Formula 1 que foi campeão por 4 equipas diferentes, correu 51 grandes prémios, obteve 24 vitórias e 29 pole positions.

sábado, 27 de setembro de 2008

Passeio pelas represas do Marão


Pois é, mais um dia bem passado na companhia dos bikistas da 17ECO, lá para os lados do Marão.
Estava tudo a correr bem até aos primeiros 100 metros de subida, não fosse a incompatibilidade do boiadeiro com a sua bike, que o levou a desistir, pois é ainda há quem diga que os trinta é o auge do homem, coitadas das brasileiras!!!.
Passada esta etapa triste, começou a vez do ora bem chorinhas que, enquanto pedalava só chorava mas nunca desistiu, também, quem tem uma scotch Yamaha dt segura não se esperava outra coisa.
Na cauda lá vinha o carunchoso com o seu tripé feito de canos da água com duas rodas e um descanso mas que, graças a ele e à sua relíquia podemos tirar fotos em família. É por estas e por outras, que faz sempre jeito levar o carunchoso. Mais á frente, estava eu a pedalar com todas as minhas forças quando, de repente, oiço uma voz atrás de mim "oi Castro, você aí, está mi ouvindo", assustei-me, por momentos pensei que estava a entrar em território Brasileiro mas, para meu espanto era o trepador que vinha na minha roda, lá pensava que estava a subir as montanhas dos Açores, claro que tal ida àquele Arquipélago o deixou debilitado, também não é para menos, com a companhia do boiadeiro, só poderia vir de lá a falar brasileiro. Agora à que treinar para voltar ao melhor nível. No meio disto tudo, notou-se a falta da estrela de cinema mais conhecido como o chungalized, sim, aquele que tem capacete specialized, calções specialized, óculos specialized, luvas specialized, cuecas specialized e claro bike specialized específica só para descidas, parece que adivinhou pois este trilho era grande parte só subidas e com tanta coisa specialized, só faltava as pernas da mesma marca.
E pronto, cheguei ao fim desta pequena crónica da treta e até breve, encontramo-nos por esses trilhos.
Um abraço deste vosso amigo que tem a mania que é uma espécie de bikista.

Castro
Crónica do reconhecimento deste Passeio

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Passeio dos Patrocinadores

Finalmente fizemos o Passeio dos Patrocinadores.

Com as comparências de: Mouteira, Pedro, Sousa, Assunção, Amorim, J. Almeida, M. Almeida e Presas, (apenas 8 dos 26 que adquiriram o equipamento). De qualquer forma, e assumindo a máxima de que só faz falta quem cá está, fizemos o giro por todos os patrocinadores agradecendo e mostrando aquilo que pagaram.


Infelizmente houve uma queda, o J. Almeida (claro), desta vez com consequências mais graves além do orgulho também fracturou o Rádio (para não haver dúvidas: o mais pequeno dos ossos que constituem o antebraço).


Terminamos o passeio a meter gasolina, no restaurante "O Pescador" na Afurada.

















Pedro "Trilhos"

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Paços de Ferreira, onde até os calhaus têm nome.

Sem me alongar nesta crónica, eu e O Trepador fomos, a convite do Ferreira, até Paços de Ferreira, experimentar os Trilhos que existem por lá, mais concretamente na Serra do Pilar.
Iniciamos, no topo, junto ao Radar n.º2 da Força Aérea, e lá fomos atrás do Ferreira, por terreno muito técnico, (o mais técnico por onde andei), e onde cheguei à conclusão que não percebo nada disto, ao ver o Ferreira, já batido por aquelas andanças, a mostrar os seus dotes técnicos, tanto a subir como a descer, onde até os calhaus têm nomes, como é o caso do “Jurássico” ou do “Penedo das Setas”.

Ficam aqui as fotos da Serra do Pilar em Paços de Ferreira.


















Pedro "Trilhos"

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Viagem ao Rio Tua

Desta vez eu (Bike17eco), Mário Almeida (Sprint Veloce Team), Jorge Almeida e Vítor Silva (Eco Bike), fomos até ao Rio Tua, onde iríamos seguir um Trilho de GPS, tirado da net, pelo Vítor e que segundo ele, passava na linha estreita do Tua, (agora momentaneamente desactivada devido ao fatídico descarrilamento que ocorreu no pretérito dia 22 de Agosto), uma vez que eu achei aquela ideia completamente ridícula, (andar de bicicleta na linha do comboio?!) opus-me desde logo àquela situação.
Após uma breve experiência sobre a linha, executada pelo Jorge, que mesmo com a sua bike de suspensão total, disse não ser praticável, lá fomos pela estrada, com este assunto arrumado, (julgava eu).
Primeira paragem alguns metros mais adiante, uma Figueira mesmo na berma da estrada, e começamos a longa jornada, logo a encher o bandulho de figos para dar força, pois desce cedo nos apercebemos que a topografia da região não nos ia dar descanso, e aquilo era mesmo tudo a subir.
Segunda paragem também algumas centenas de metros à frente, numa vinha onde podemos provar as uvas da região, e que afinal são o ex-líbris da zona, e reconhecidas internacionalmente, sendo das poucas coisas que ainda vão dando bom nome a Portugal pelo mundo fora.
Já na aldeia do Fiolhal, passamos junto à Igreja, que tinha mesmo à mão de semear, a corda para tocar o sino, claro que o Jorge Almeida não resistiu e tocou o sino, felizmente parece que os habitantes não se incomodaram com a situação, mais tarde ainda se lamentou e disse que deveria era ter tocado o sino a rebate para pôr a aldeia toda em polvorosa, quanto a mim ainda bem que não o fez, a ideia de ver os habitantes todos da região a correr na nossa direcção com forquilhas na mão, é coisa que dispenso.
Ainda no Fiolhal, perguntamos o caminho a um cidadão o que vinha a passar o Sr. Luís, que além de nos explicar o que queríamos, ainda nos pediu para o acompanharmos à Adega para nos presentear com um cálice de vinho a sair da pipa, estivemos uns momentos da adega a confraternizar com familiares e amigos do Sr. Luís e depois pedais ao caminho.
O caminho continuou, a subir claro, até Carrazeda de Ansiães, onde almoçamos, eu e os Almeidas, no “Restaurante Vinhateiro” onde comemos um franguinho assado, o Vítor Silva, foi comer a outro lado qualquer, ainda não sei porquê.
Continuando a escalada, passamos por um pomar, onde também pudemos provar as maçãs da região, ainda tivemos que saltar algumas cercas, (o costume quando o operador de GPS não percebe nada daquilo).
Uma vez que tínhamos cerca de 30 km feitos e praticamente ainda só tínhamos subido, chegou a alturinha de fazer uma descida ainda por cima em single track.
Mas o Jorge resolveu estragar a descida, e rebentou com o Pneu da frente ao embater numa pedra dando uma queda completamente desamparado, com a agravante de levar o capacete desapertado (até aqui ainda só tínhamos subido e o capacete era só incomodo), eu e o Mário (os mesmo que nos rimos quando o Jorge caiu, na viagem a Santiago de Compostela) que vínhamos mesmo atrás dele, desta vez não nos rimos, pois a coisa parecia grave.
O resultado foi uma pequena escoriação no queixo e um pneu que vai para o lixo mas que na altura teve que ser remendado da melhor forma que conseguimos, pois no meio do monte ninguém tinha um pneu novo para trocar.
Passado o susto e com a bike remendada, continuamos o caminho, parando alguns Kms mais à frente numa associação onde para além de nos reabastecer-mos de líquidos, foi feito o curativo ao Jorge pelo enfermeiro de serviço, o Mário.
Com os Kms a acumularem-se e o passeio a começar a massacrar devido à altimetria, foi a altura de eu dar uma quedazita numa descida pelo meio das vinhas (foi uma queda vinícola, com qualidade demarcada), não me aleijei, mas o que vi quando me levantei, até me doeu a alma, aquele caminho ia desembocar na…
LINHA DO COMBOIO
Para meu espanto, e ao contrário do que tinha ficado assente no inicio, iríamos entrar na linha do comboio, no inicio ainda tentei pedalar, mas nem mesmo as bikes de suspensão total, quanto mais a minha bike com quadro rígido que não foi mesmo feita para aquilo, nem era suposto ser, a única saída dali parecia ser caminhar os restantes 16Km, com a bike à mão.
A uma média de cerca de 5Km/H, iríamos demorar cerca de 3 horas até ao fim e o sol já se estava a pôr.
Como o que está perdido por um, está perdido por mil, ainda nos demos ao luxo de dar um mergulho no Rio Tua, para relaxar, afinal tirando a parte de ser impossível pedalar e estarmos a ficar sem luz, a paisagem era espectacular, uma garganta escarpada e profunda, com o espelho do Rio Tua a passar em baixo.
A cerca de 10 Kms para o fim, vimos uma locomotiva, daquelas que puxam uma carruagem de caixa aberta, própria para as obras, a recolher vários trabalhadores, que se encontravam a trabalhar na linha e que já estava mesmo a arrancar, mais um minuto e nem a via-mos.
Foi a nossa sorte, com o sol a pôr-se e ainda com a perspectiva de ter de caminhar por 2 horas, as coisas não se apresentavam animadoras, pedimos boleia aos trabalhadores, espantados por ver aqueles 4 a andar pela linha àquelas horas e lá fomos na caixa aberta do comboio, (parece que já estou a ficar batido nestas coisas de andar na caixa aberta durante os passeios de bike). Durante a viagem um dos trabalhadores, provavelmente o encarregado, perguntou-nos se tínhamos andado com as bikes por cima do cimento fresco que eles andaram a colocar algumas centenas de metros mais atrás, claro que a resposta foi negativa, mas recordo-me vivamente de ver 8 marcas de pneus de bicicleta marcados, numa pequena faixa de cimento que percorria paralelamente parte da linha do comboio, mas sob a perspectiva de sermos atirados para fora do comboio, o melhor era mentir.
Ficam aqui as minhas desculpas, mas não estragamos nada, só ficaram as marcas.
No final já na Estação do Tua, contabilizamos cerca de 52Kms, percorridos, infelizmente 6 deles a pé, e os outros quase sempre a subir, (como é possível?) como já era tarde ficamos lá para jantar, no restaurante “o Calça Curta”, eu pedi veado, o que comi não sei, pois não faço a menor ideia do aspecto ou do sabor do veado, mas foi o que pedi.
Também fiquei a saber que o tal trilho de GPS, afinal não passava pela linha do comboio, (daah!) como foi dito no início, mas sim mais acima. Como era demasiadamente óbvio, pelo menos para mim, mas! …


Pedro "Trilhos"
Mesmo passeio versão Sprint Veloce Team

sábado, 23 de agosto de 2008

S. Pedro do Sul

Caros amigos e colegas, realizou-se mais um passeio de BTT, em S. Pedro do Sul.

A comitiva vinda do Porto, chegou à Vila de S. Pedro do Sul, por volta das 08H30, do dia 23 de Agosto de 2008, estando um dia esplêndido, para a prática do BTT, sendo por mim recepcionados, junto da piscina e pavilhão municipal da referida Vila.

Como necessitava-mos de energia, dirigimo-nos à Pastelaria “Lafopão”, onde tomámos o pequeno almoço.

De barriga cheia, deslocámo-nos nas viaturas para o monte “São Macário”.

No topo deste monte e já equipados a rigor, tiramos a fotografia ao grupo, onde contrariamente ao ano transacto, em que iniciamos o percurso na base, subindo ao topo da Serra da Arada, freguesia de Carvalhais, desta vez começamos pelo cimo da montanha (S. Macário), junto da capela, para podermos desfrutar da paisagem do excelente dia e para que toda a gente chegasse ao fim.

Iniciado o percurso, percorremos um trilho, passando junto de um parque eólico, de onde era visível uma enorme cordilheira, paisagem esta fabulosa e única, acompanhados à distância pelo carro de apoio, tripulado pelos amigos e inseparáveis, Mendes e Narciso, que circulavam no asfalto.

Após percorridos alguns quilómetros, quando circulava-mos no alcatrão, ainda em plena montanha, ocorreu o primeiro incidente, o Lamborghini do Amorim teve um furo (já vinha a ameaçar), pelo que teve de substituir a câmara-de-ar. Para que não bastasse e tornando esta paragem mais prolongada, e devido à especial adoração de figos por parte do Pinto, este teve uma crise intestinal, vindo a defecar por duas vezes, limpando-se não se sabe bem a quê, tendo este extraordinário acontecimento sido registado pelo fotografo de serviço, Comandante Organista.

Mais à frente e como já é da praxe, para estas paragens, subimos um monte de grande inclinação com a bike à mão, foram cerca de 150 metros, nada teve a ver com os cerca de 4 quilómetros, do passeio realizado no passado ano, na Serra da Arada.

Chegados ao topo do monte, lá nos esperava o carro de apoio, não havendo no entanto necessidade de prestar qualquer auxílio físico, foi só apoio moral, principalmente ao Pinto, que ainda não havia recuperado totalmente da Víscera tubular.

Seguidamente iniciamos uma longa descida, sendo visível um enorme pinhal, com inúmeras curvas, onde os mais audazes conseguiram ultrapassar os sessenta quilómetros horários.

Uns quilómetros mais à frente e após a louca descida, entramos num trilho no interior de um pinhal, com destino a uma aldeia abandonada, atravessada por um riacho e com uma vegetação bastante densa.

A seguir à passagem pela referida aldeia, iniciamos mais uma daquelas subidas, das quais todos adoram.

Mais à frente o Jorge Almeida, quis ir conhecer as Ruínas Arqueológicas “Cárcoda”, por nós visitada no ano transacto, mas como a maioria já conhecia as referidas ruínas, seguiram todos em direcção ao Parque Florestal do Pisão (ponto de encontro com o carro de apoio), tendo eu seguido no encalço do Jorge, visto que o mesmo não conhecia o local.

Depois da nossa visita a Cárcoda, seguimos para o Pisão, local onde abastecemos de água e tiramos mais algumas fotos junto dos moinhos.

Neste sitio e por solidariedade com o Amorim o Jaguar do Trepador, teve um furo (Também já vinha a ameaçar), mudando a respectiva câmara-de-ar.

Incidente resolvido, seguimos em direcção à Vila de São Pedro do Sul, onde chegamos por volta das 13H00 e tomámos o merecido banho, nos balneários da Piscina Municipal, que nos foram gentilmente cedidos pela Câmara.

Banho tomado, fomos almoçar à Adega do Ti Joaquim, onde devoramos a tradicional vitela de Lafões, acompanhada por um delicioso vinho do Dão. Posteriormente fomos fazer a digestão pelas Termas de S. Pedro do Sul, onde podemos tocar na água muito quente, a qual exalava um forte cheiro a enxofre, sendo a mesma de origem vulcânica. Visitamos ainda o museu do Balneário Termal, designado por “Rainha D. Amélia”.

Mais um passeio foi realizado na terra dos meus pais, pelo que tive um grande prazer em vos receber, quando me encontrava no gozo das minhas férias. Agradeço a vossa vinda, só tenho pena que mais alguns amigos não tenham podido vir, e espero que para o próximo ano, se realize mais um passeio nesta linda região de Lafões, pois existem alguns percursos para conhecermos, tais como a antiga rede ferroviária do Vouga, da qual tive o prazer de conhecer uma parte do percurso, aquando das minhas férias na região.

Um abraço e até ao próximo passeio.

Domingos Presas
MAIS ALGUMAS FOTOS DO PASSEIO

domingo, 17 de agosto de 2008

2º BTT BP Gás Agrival – Clube BTT de Penafiel

Eram precisamente 06h20 quando saltei fora da cama para iniciar mais uma jornada de BTT. O Trilhos, que teve que fazer o turno da noite, pois não lhe concederam o “excesso” (cada um tem o que merece), lá passou na minha casa e rumamos em direcção à casa do Trepador.
Após montarmos as burras em cima do carro do Trepador, iniciamos a pequena viagem até Penafiel. Ao aproximarmo-nos da auto-estrada (A4), surgiu a primeira peripécia do dia. O Trepador, que devia estar muito entusiasmado com a prova que íamos realizar, passou a portagem com muita descontracção mas como eu ouvi um sinal sonoro vindo da referida portagem, perguntei-lhe se ele tinha o aparelho da “Via Verde”, ao que ele respondeu com uma travagem. Resumindo, tivemos que recuar cerca de 50 metros para se retirar o talão pois senão a viagem ia ficar um bocado mais cara.
Passados alguns minutos, lá chegamos a Penafiel e perante uma boa sinalização, facilmente encontramos o recinto da feira (Agrival), local este, onde teria início/fim a prova de BTT. Como chegamos bem cedo, fomos dos primeiros a levantar os dorsais, Trepador – 14, Trilhos – 15 e Saca Saca – 16, tendo-nos sido entregue também um saco com várias ofertas, destacando-se a t-shirt e as meias (estas sim, de uma cor fantástica!!!???).
Às 10h00, mais coisa menos coisa e após o padrinho do Trilhos (mais à frente já vão saber quem é) ter dito algumas palavras aos participantes, lá começou a prova. Primeiro foi efectuada uma breve passagem pelo centro da cidade, tendo depois entrado em zonas mais aliciantes, ou seja, mais montanhosas.
Depois de percorridos alguns quilómetros, chegamos à primeira zona de abastecimento (mais uma peripécia). Como eu vinha uns metros adiantado dos meus dois caros colegas e como não reparei que havia comidinha, pensando eu que só havia água, peguei numa garrafa e continuei o percurso. Passado algum tempo, eu bem olhava para trás, mas nada, não havia sinal de vida dos dois. Bem, pensei eu, como eles estão em boa forma (!?!?!?), depressa me apanham. O resultado final foi que eles terminaram a prova apenas 17 minutos depois de mim. Quando nos encontramos no local de chegada, tive que ouvir logo comentários tipo: “isso de ganhar vantagem nas zonas de abastecimento” ou “ ai se o Vitokourov estivesse aqui, tu ias ver”.
Depois de uma banhoca (que soube maravilhosamente bem, como sempre), fomos almoçar à cantina da Escola EB 2/3 D. António Ferreira Gomes e aí voltei a ouvir mais um comentário depreciativo relativamente à não paragem na zona de abastecimento, mais propriamente dito pelo Trilhos: “agora não vais tu embora!”. Neste local fomos contemplados com uma visita por parte do nosso caro colega Zé Ferreira (não estivéssemos nós numa escola!!!).
Cerca das 17H00 e após termos apanhado uma ligeira seca, surgiu o momento mais alto do dia. A organização da prova efectuou a entrega dos prémios aos vencedores e posteriormente um sorteio de duas bicicletas.

Para retirar a primeira senha foi chamado ao palco o Sr. vereador da Câmara Municipal de Penafiel, que tirou a senha n.º 15 (podia ter tirado a senha com o número seguinte, mas não), e o Trilhos que estava com uma moca de sono nem se apercebeu de imediato que era o número dele. (Agora já sabem quem é o padrinho do Trilhos!)

Com um acumulado de quase 1150 metros, estes 40 quilómetros foram relativamente durinhos. No entanto o percurso era muito interessante, com “single tracks” bem porreiros. De salientar a excelente sinalização no terreno, com placas e muitas fitas espalhadas pelo percurso bem como várias indicações no solo, estando a organização de parabéns.
É, sem dúvida, uma prova a participar novamente no próximo ano.

Pimenta Saca Saca