quinta-feira, 20 de março de 2014

Ecopista da Linha do Tâmega

Para combater o tédio do inverno chuvoso, que não permitiu manter a boa forma física, aproveitámos os primeiros dias da tímida primavera, para descobrir mais uma ecopista. Desta feita a escolhida foi a do Tâmega, concebida com aproveitamento da antiga linha de comboio.
Pelas 09h00, rumamos em direcção à cidade de Amarante, local escolhido para dar início a mais uma aventura. Antes de iniciar a malta ou seja, Sousa, Rui, Luis Pedro, Pedro e a Edite, áh e o Arlindo Ferreira, que apesar de não andar de bike, é o nosso batedor, para marcar refeições e alojamento etc…, a malta tomou o reforço inicial bolinho de coca-cola e chocolate… um pequeno miminho.
A pista tem um traçado lindíssimo, com um início ascendente não se nota muito, mas sobe, o piso em betão amarelo permite um bom andamento, a manhã esta óptima para a andar de bike e tudo ajuda o andamento é bom mas…., começam a surgir as barreiras, que cortam o andamento e põe á prova a paciência de quem quer rasgar. Mas estão para nos proteger se bem que em alguns locais são desnecessárias.
Em frente…
Por volta do km 17 temos o Túnel de Gatão, que é único e um local propicio para tirar mais uma foto.
Foto aqui… foto ali… o tempo passa rápido.
Bem lá aparece o piso em terra batida, para fazer o gosto á malta do BTT.
Durante o trajecto vamos passando por algumas antigas estações algumas recuperadas mas outras a suplicar uma intervenção urgente, poderíamos aproveitá-las para as converter em zonas de apoio e serviços. Como em Celorico de Basto, onde o pequeno núcleo museológico é muito agradável, assim como a simpática das gentes que por ali trabalham.
A registar que o rio Tâmega é nosso companheiro de viagem proporcionado em cada curva e ponte, mais um apontamento fotográfico e um comentário.
Mas o melhor é juntar o rio com o monte da Srª da Graça (Monte Farinha), o ponto mítico da volta a Portugal, mas hoje a malta não lhe apeteceu subir para tirar mais uma foto, fica para a próxima.
O nosso batedor Ferreira já tinha ligado uma 15 vezes a questionar se faltava muito, pois queria marcar o almoço, presumo eu que ele tinha era o estômago em alvoroço.
Chegados a Arco de Baúlhe, chegámos ao fim da linha (faltava voltar para trás), com +- 40 Km, nas pernas, a estação foi recuperada e encorpada com um museu do comboio digno de ser visto.
Mas ainda tínhamos mais 2 km  até ao restaurante Caneiro, onde o repasto foi agradável, e com umas vistas fabulosos para o rio.
Possivelmente, temos de afirmar que a Edite, deve ter abusado ao almoço e teve de ir de carro com o Ferreira, enfim não sabem beber….. tou a brincar foi muito tempo de inverno e já estava cansada.
Bem o regresso talvez tenha sido menos duro, porque apesar de tudo tem um acumulado de 1500 metros, é enganador.
Aqui está um bom exemplo do aproveitamento que se pode fazer de linhas e locais que já não são utilizados apar os fins que haviam sido projectados, mas que continuam a servir as populações de forma diferente e mais saudável, pois são inúmeros os utilizadores desta pista quer seja de bike ou a pé.

Só falta a criação de serviços de apoio á pista e terminar a mesma, na Livração.

Rui Silva "Escolinhas"
Fotos deste Passeio

2 comentários:

Unknown disse...

Local magnífico, só tive pena, por motivos profissionais, de não vos poder acompanhar nesse dia.

Sousa disse...

Mais uma organização "five stars" do Rui em que não podia faltar o desorganizador-mor Ferreira.
Excelente percurso, locais magníficos e uma companhia ainda melhor.
Venha a próxima!